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FREDDY_D
FREDDY_DÉB

quando encontrei o freddy na rua e o adotei, a veterinária nos explicou que, como ele só tinha uma das patas traseiras, as chances de ter algum problema de coluna e ficar paralítico eram grandes. naquele dia eu prometi que estaríamos juntos em qualquer situação e que ele nunca mais se sentiria sozinho. foram três anos e meio. brincamos, aprontamos e criamos nossa própria forma de conversar – bastava lhe perguntar onde estava o meu ‘narizinho’, para ele encostar o focinho no meu nariz; bastava assobiar de um jeito nosso, para ouvir o barulhinho de seus passos me procurando… nunca tive nenhum tipo de preconceito, pelo contrário, sempre contei para todo mundo que eu tinha um cachorro de três patas e que ele corria e brincava, era incansável. meu orgulho. há pouco mais de dois meses, descobrimos um tumor em sua boca. infelizmente, o núcleo do problema ficava atrás dos olhos e já estava grande demais para ser removido. fizemos quimio e eletro-quimioterapia, tratamentos pesados, mas ele sempre tirou de letra. tivemos dias difíceis em que precisamos pedir socorro para as veterinárias, mas meu amiguinho suportava tudo com bom humor. meu pai lhe medicava diversas vezes ao dia e cozinhava para ele, que nunca perdia o apetite principalmente por bisnaguinhas e laranjas. eu conversei com o freddy e prometi que só ia desistir quando ele desistisse – ele não parecia disposto a isso, nem nós. porém, na semana passada ele desistiu. parou de comer e não queria mais nenhum remédio. quando cheguei em casa na última sexta-feira, dia 04/10, ele parecia apenas esperar que estivéssemos todos juntos. bastava olhar em seus olhos para perceber que era hora de dar tchau, que ele não aguentava mais. ainda fomos ao veterinário, fizemos todos os testes possíveis, mas ele já estava em sofrimento. desistimos. ele deixou esse mundo em uma data especial, dia de são francisco, acompanhado das pessoas que mais o amavam nesse mundo, ganhando carinho, beijinho e narizinho – como em todos os outros dias em que estivemos juntos. sei que muita gente pode achar que eu exagero e, sinceramente, não me importo. só eu sei o quanto aprendi com o meu filho, só eu sei quanto amor e orgulho eu tenho por ele e, principalmente, só eu sei a dor e o desespero que estou sentindo nesse momento. ele me ensinou que a aparência não é tudo, que as limitações não podem nos impedir de tentar e que preciso sorrir mais leve. porém, acho que a mais importante lição foi a do verdadeiro amor, aquele que não é egoísta. o amor maior que tudo que me permitiu entender que eu morreria por dentro, mas que precisava abrir mão da companhia dele para que não houvesse mais dor. eu não sabia, mas aquelas três patinhas sustentavam meu corpo inteiro. como uma amiga me disse lindamente hoje: essa é minha poesia de amor animal. de déka, para o meu plíncipe

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