MINU
Minouche, você nos deixou... desculpe, querido amigo, eu não ter percebido a gravidade do seu mal, não ter tomado providências antes, e de nos últimos dias ter enfiado goela abaixo soro, medicamentos e esperanças. Tudo em vão. Me perdoe pelo sofrimento inútil. E agradecida, agradecida pela sua companhia, pela amizade, pela solidariedade. Você foi um presente que sempre esteve presente em todos os momentos. E como bom amigo, tinha grande percepção de quando algo não me ia bem e se aninhava próximo, dando seu silencioso apoio. Atitude essa que lhe rendeu o apelido de dr. Bombay. Lembro de quando você chegou, assustado, desconfiado, se escondendo sob a cama mesmo lugar onde você se foi cansado, ofegante. Nesses seus 12 anos você precisou mudar de casa por 4 vezes e teve que ser paciente com Fellini seu fã e aprendiz e com Yupi, sempre provocador. Eu deveria estar contente por, finalmente, seu sofrimento chegar ao fim. Você descansou. Agradecida por "ter me acordado" para nossa triste despedida. Agora você deve estar no céu dos gatos, e aqui na terra, em seu novo lugar plantei violetas. Agradecida, Minu, por você ter existido.
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